O MILITAR VISITAVA PAÍS A TURISMO
O governo israelense alertou os seus militares e reservistas para não darem muitos detalhes das suas viagens nas redes sociais. Após a justiça brasileira ordenar a detenção de um soldado israelense em férias no Brasil, acusado por uma organização pró-palestina de crimes de guerra, “o Ministério das Relações Exteriores de Israel chama a atenção dos israelenses para postagens feitas por eles nas redes sociais sobre seu serviço militar”.
O soldado israelense em questão estava alegadamente em Morro de São Paulo, na Bahia, mas conseguiu fugir para a Argentina antes do pedido de prisão, solicitado pelo grupo pró-palestino, ter sido acatado e executado pela justiça brasileira.
Segundo os advogados responsáveis pelo pedido inicial, feito por meio de notícia-crime, o Estado brasileiro, como signatário de tratados internacionais, tem o dever de reprimir tais crimes, mesmo que tenham sido cometidos fora do território nacional.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que a embaixada israelense no Brasil fez contato com o soldado e sua família, “prestando apoio durante todo o evento e garantindo sua saída rápida e segura”.